segunda-feira, 30 de março de 2009

DANIELA PEREZ

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Divulgação

Atriz Ana Paula Arósio
SÃO PAULO - Ana Paula Arósio assistiu ao suicídio do noivo em 1996. O empresário Luiz Carlos Tjurs se matou aos 29 anos com um tiro na boca. A atriz, que na época tinha apenas 21 anos, contou que o rapaz estava tomado por ciúmes. Outras pessoas famosas passaram por situações parecidas. Marido da cantora Sula Miranda, o empresário Luis Flávio Rocha se matou com um tiro na testa, em 1990, após uma briga por ciúmes. Um dos casos recentes foi o da jornalista Sandra Gomide, assassinada em 2000 pelo ex-namorado Antônio Marcos Pimenta Neves, que na ocasião era editor-chefe do jornal ‘O Estado de S. Paulo’. Neste novembro, além dos vários crimes passionais que chocaram o País, tragédias similares ecoaram pelo mundo. Na última terça-feira, o espanhol Eduardo Navarro matou a ex-namorada russa, Svetlana, dias após participarem de um programa de TV sobre reconciliação de casais. No último domingo, uma boliviana cortou a língua do namorado chileno

segunda-feira, 23 de março de 2009



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terça-feira, 17 de março de 2009

Capa
Paixão condenada
Livro inédito de procuradora de justiça, antecipado com exclusividade por Gente, radiografa os 14 crimes passionais mais famosos do País, cria polêmica entre parentes das vítimas e conclui que o que motiva crime passional é a relação de poder do assassino com a vítima

Juliana Lopes;
Colaborou Luís Edmundo Araújo



A procuradora Luiza Nagib Eluf levou três anos para concluir livro e foi contestada por Glória Perez, mãe de Daniella Perez, assassinada em 1992: “O crime envolvendo minha filha não foi passional”, diz a autora de novelas
“Matei por amor.” A frase saiu, dramática, da boca do paulista Raul Fernandes do Amaral Street, o Doca Street, e foi dita à imprensa. Horas depois de um julgamento e sob aplausos, Doca caminhou sem culpa pelo chão de um tribunal de Cabo Frio (RJ), em 1979. Fora absolvido do assassinato da namorada Ângela Diniz, com três tiros no rosto e um na nuca. Dois anos depois, a promotoria recorreu e o slogan “quem ama não mata”, repetido à exaustão por militantes feministas que acompanhavam o segundo julgamento, foi decisivo para a vitória contra a impunidade. Em decisão histórica, transmitida pela tevê, Doca foi para a cadeia. Desde então, os crimes passionais passaram a ser julgados com um olhar menos machista. Em seu primeiro julgamento, Doca alegou “legítima defesa da honra”, por sentir-se traído pela companheira. Como ele, até meados do século passado, criminosos foram absolvidos baseando-se nesse argumento, pelo qual o homem podia ser perdoado por executar a mulher adúltera. O pai da atriz Maitê Proença, que matou a esposa, Margot Proença, valeu-se da mesma idéia machista para ser absolvido.

A história de Doca Street e a do pai de Maitê foram pesquisadas pela procuradora de Justiça do Ministério Público de São Paulo Luiza Nagib Eluf. Em três anos, ela levantou os 14 crimes passionais mais famosos do País e os reúne no livro Paixão no Banco dos Réus, que será lançado em 10 de junho pela Editora Saraiva. “A paixão que denota o crime passional é crônica, obsessiva e nada tem a ver com amor”, diz ela. “Pode ter havido amor em algum momento, mas o que mata é o ódio, o ciúme doentio, a possessividade, a sensação de poder em relação à vítima.”

Antes de chegar às livrarias a obra, antecipada com exclusividade por Gente, já causa polêmica. A escritora Glória Perez, mãe da atriz Daniella Perez, morta em 1992, com 18 facadas dadas pelo ator Guilherme de Pádua – que contracenava com Daniella e cujo personagem era apaixonado pelo de Daniella – e a então mulher dele, Paula Thomaz, diz que o crime contra sua filha não é passional, como foi citado no livro. “Crime passional é cometido sob violenta emoção. Nesse caso, no dia do crime, o assassino estava gravando e perguntou ao produtor que espaço de tempo teria entre um cenário e outro”, diz Glória. “Depois, busca a mulher em casa, a esconde sob um lençol, adultera a placa do carro, espera Daniella na saída do estúdio e a embosca num posto de gasolina. Quer dizer: preparou-se o dia todo para ter um descontrole com hora marcada?”

segunda-feira, 16 de março de 2009

caso ELOÁ

Novo estudo sobre jovens violentos ajuda a entender caso Eloá
Pesquisa descobre por que alguns homens precisam agredir as namoradas
O seqüestro da jovem Eloá, de fim trágico, ainda causa comoção e provoca muitos debates entre a opinião pública, psicólogos e especialistas em segurança. A indignação contra o comportamento de Lindemberg Alves, ex-namorado da jovem e autor do crime, deixa no ar uma série de perguntas, entre elas dúvidas relacionadas aos motivos que levam um homem a agredir com tanta crueldade a mulher que diz amar.

Longe do dos ânimos alterados, pesquisadores dos Estados Unidos dedicam-se a entender por que isso acontece e acabam de publicar suas primeiras conclusões. Foi constatado que esses homens têm em comum um ambiente familiar conturbado, falta de apoio na escola, vida em comunidades caracterizadas pela violência e convivência com amigos que incentivavam a agressão às mulheres. Os pesquisadores entrevistaram 19 garotos com idades entre 14 e 20 anos e com histórico de violência contra as namoradas.

A intenção do trabalho é compreender o que gera a violência entre jovens casais, em que as parceiras são constantemente agredidas. Ao definir as características destes agressores, os especialistas pretendem criar programas para combater essa violência dentro dos relacionamentos.

Para o terapeuta holístico Otávio Leal, uma grande característica de quem sofre com esses acessos de raiva é, no final, se fazer de vítima, alegando que ninguém o compreende. Isso ocorre principalmente porque a pessoa se sente superior a outra e com o poder de manipular a situação.

O estudo foi publicado na edição online de setembro da revista American Journal of Men's Health e faz parte de um projeto que visa entender melhor sobre violência em relacionamentos adolescentes.

segunda-feira, 9 de março de 2009

 Adriana Calcanhoto - Devolva-me

Crimes passionais

Paixão não pode ser usada para desculpar um assassinato
Por Luiza Nagib Eluf
Um levantamento feito pela organização não governamental “União de Mulheres de São Paulo”, em 1998, com base em dados das Delegacias de Polícia, concluiu que pelo menos 2.500 mulheres são mortas por ano, no país, vítimas de crimes passionais. Por que tantos homens matam suas companheiras?
Numerosos casos de grande repercussão, ocorridos no Brasil, podem ser apontados como exemplo para estudo dessas condutas homicidas, mas, por incrível que possa parecer, o infortúnio alheio não tem desencorajado novas condutas assassinas. As notícias de crimes passionais continuam enchendo as páginas dos jornais sem que nossa sociedade acorde para o problema: não existe crime cometido por amor.
Amor e paixão não se confundem, embora os termos sejam, muitas vezes e equivocadamente, usados como sinônimos. Juridicamente, convencionou-se chamar de passional todo crime cometido em razão de relacionamento sexual ou amoroso. No entanto, a paixão que move a conduta criminosa não deriva do amor, mas de seu extremo oposto - o ódio. Pode ser que, no início da relação, assassino e vítima tivessem tido uma relação afetiva e sexual próxima do amor, mas, no momento em que o homicídio é cometido, nenhum amor restou, embora tenha persistido a paixão, que se traduziria em obsessão doentia e destrutiva.
Por essa razão, o termo “homicídio passional” continua sendo adequado para designar essa conduta, embora não deva provocar nenhum tipo de compaixão em relação ao perpetrador. A paixão não pode ser usada para desculpar o assassinato, senão para explicá-lo. Como motivo de crime, a paixão é vil, torpe, abjeta. O homicídio passional tem sido classificado como uma forma gravíssima de delito - um crime hediondo.
Luiz Ângelo Dourado, especializado em psicologia criminal, entende que o homicida passional é, acima de tudo, um narcisista. Ele passa a vida enamorado de si mesmo; elege a si próprio, ao invés de aos outros, como objeto de “amor”. Não possui autocrítica e exige ser admirado, exaltado pelas qualidades que não tem. Não acontecendo assim, sente-se desprezado, morto, destruído, liquidado. Contra isso, luta com todas as armas, podendo até matar para evitar o colapso de seu ego. Reage contra quem teve a audácia de julgá-lo uma pessoa comum, que pode ser traída, desprezada, não amada.
É perigoso pensar no criminoso passional como uma espécie de herói, ou uma vítima do destino. Na verdade, ele nunca teve interesse real, sincero, pela parceira. Nunca soube amar, no sentido correto do termo. O passional precisa de um médico e, acima de tudo, das sanções penais.
Em regra, os homicídios entre parceiros ou ex-parceiros sexuais é premeditado. O assassino planeja detalhadamente sua ação e, quando chega o momento de matar, age de surpresa e friamente. Não se pode confundir “passionalidade” com a figura penal atenuante da “violenta emoção”. Esta última é reação violenta e passageira, já a paixão é um estado crônico, duradouro, obsessivo.
No dizer de Kant, a emoção é como uma torrente que rompe o dique da continência e a paixão é o charco que cava o próprio leito, infiltrando-se, paulatinamente, no solo. A Lei Penal não transige com o emotivo nem com o passional; cometido o delito, é prevista punição severa.
No passado, a Escola Positiva exaltou o “delinqüente por amor” -como se isso existisse - e o matador da própria mulher era visto com complacência, compaixão, até certa simpatia. Alguns foram absolvidos ao serem julgados pelo Tribunal do Júri, com base nos direitos superiores do homem sobre a mulher. A verdade, porém, é que esses assassinos costumam ser péssimos indivíduos: maus esposos e piores pais. Como observado por Magalhães Noronha, eles “vivem sua vida sem a menor preocupação para com aqueles por quem deveriam zelar, descuram de tudo e, um dia, quando descobrem que a companheira cedeu a outrem, arvoram-se em juízes e executores. Não os impele qualquer sentimento elevado ou nobre. Não. É o despeito de se ver preterido por outro. É o medo do ridículo - eis a verdadeira mola do crime”.
Sobre o crime passional, nossos tribunais têm se manifestado no sentido de que os sentimentos que movem o agente configuram o motivo torpe, previsto como qualificadora do homicídio. Trata-se, portanto, de crime hediondo:
“A vingança, o ódio reprimido, que levam o agente à prática do crime, configuram o motivo torpe a que alude o art. 121, § 2º, I, do CP” (TJSP – AC – Rel. Wess de Andrade, RT 560/323).
“É certo que a vingança, por si só, não torna torpe o motivo do delito, já que não é qualquer vingança que o qualifica. Entretanto, ocorre a qualificadora em questão se o acusado, sentindo-se desprezado pela amásia, resolve vingar-se, matando-a” (TJSP – AC – Rel. Jarbas Manzzoni, RT 593/310).
O homicida passional precisa ser definitivamente desmascarado.
Geralmente, ele é homem, tem mais de 30 anos, é extremamente vaidoso, ciumento, possessivo, inseguro. Após o crime, procura confundir a sociedade, que o julgará no Tribunal do Júri, apresentando a versão do amante sofredor, dominado por bons sentimentos, injustamente traído e, finalmente, arrependido. Suas alegações são falsas. Ele quer, apenas, escapar da merecida punição. A experiência mostra que o homicida passional raramente se arrepende.
Não é possível assistir, impassível, às sucessivas demonstrações de prepotência assassina que ocorreram ao longo da história de nosso país sem qualificar o agressor pelo que ele realmente é: um odioso matador. Alguns psiquiatras afirmam que o homicídio passional pode ser evitado através de tratamento médico. Mas, se o tratamento indicado falhar e o delito se consumar, restará à Justiça punir exemplarmente seu autor.
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quarta-feira, 4 de março de 2009

nossa vida sua vida é minha?







televisão e rádio nos relata sobre o comportamento do ser humano o sentimento de posse.
veja bem não estou falando de algo que comprei e que faço o que quiser, estou falando de vidas que é algo que parece ter preço mas não tem.
crime passional é o crime que esta o tempo todo em nossa casa com nossa televisão ,aquele que matou por amor, por amor se mata não consegui entender este tipo de amor .
posso ser dono muitas coisas como uma propriedade ou cachorro isto sei que sou dono, mas uma vida, será que devo começar um relacionamento sem ter o direito de terminar
o amor é como uma bela caminhada que contemplo um belo raio de sol,no final da tarde vou contemplar aquele raio de sol ir embora chega a noite,gosto da luz do sol mas posso me apaixonar pela noite. assim é um relacionamento começa e termina,tenho o direito de fazer escolhas .